A noite estava a ser do agrado de todos. Deslocam-se a uma das discotecas mais emblemáticas do Porto, a euforia era desmesurada. A dança acompanha o ritmo tribal da música e Eduardo solta-se como nunca. A diversão não conheceu entraves e apenas terminou no amanhecer com o regresso a casa.
Quando acorda com a sua amiga loira ao lado cai em si. Finalmente chegou a lucidez. Simultaneamente pensa para si: Aquilo pôs-me mesmo louco! Que sensação! Com delicadeza despede-se da companheira de ocasião e toma um banho para acordar definitivamente. Não ficou com receio, mas antes com um perigoso instinto de continuar a divertir-se desta forma. Gradualmente ia voltando ao estado normal. Nada melhor do que uma partida de ténis com Bernardo para recompor as energias. Sentados na esplanada do clube, conversam animadamente sobre os acontecimentos da véspera. O amigo já se tinha tornado um consumidor regular das ditas drogas leves e acha graça às reacções que também já foram as suas. - Estive com a Alexandra na garagem e fui à lua! E diverti-me como nunca no Chic esta noite! Foi uma loucura! Diz isto com os olhos ainda brilhantes e húmidos da ressaca da véspera.
Estava tão fatigado que apenas lhe sobrava a possibilidade de descansar o resto da tarde, adormecendo em sua casa no enorme sofá beje da sala. Acorda com o telefonema do amigo que sugere mais um convívio dos habituais. Ainda a reflectir com entusiasmo nos acontecimentos da véspera aceita prontamente a ideia e encarrega-o de convidar os colegas e amigos.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. ...
. docontra